Salve família skateboard

Sobre amizades e comunidades

#gratidao #salvefamiliaskateboard #dipassagi #marretamarretamarreta #resenha 

Quantas vezes você já não ouviu aquele “salve família skateboard!” ?

Quantas #gratidão você já não viu em legenda de foto do insta?

É coisa pra burro né? Dá um orgulho imenso pertencer a essa irmandade do skate, se identificar com tanta gente, ter com quem contar pra dar rolê e saber que não estará sozinho. O skate, como vários outros grupos, forma ciclos sociais, amizade e confiança, mas até a página dois.

Stuque analisando esse belo exemplar de cone.

Pare pra pensar agora, quantas vezes um parça de rolê te chama no meio da noite pra desabafar, te aconselha ou te abraça numa situação que não tenha skate envolvido.

Geralmente é sua mãe, ou sua namorada que tá ali nesse momento né?

Esse é o problema de se imbuir nesse falso senso de comunidade, e não digo isso pra que você não faça amigos no skate, mas pra que você seja de fato família skateboard, pra que você realmente sinta gratidão pela presença das pessoas, não por elas andarem de skate, mas por empatia.

Pedroca fazendo o que sabe de melhor, além de me ajudar a vencer meus poblema de insegurança.

Percebi a pouco tempo o quanto isso fazia falta na minha vida, quando vi que só minha namorada me ouvia de fato, e que eu só recorria a outras pessoas quando o problema era com ela. Tá aí um comportamento vicioso, nocivo, machista e individualista.

Pepe indignado ao perguntarmos sobre seu boletim escolar.

Não que homem seja sinônimo de lixo e coisa e tal, mas veja como temos tanto potencial de sermos uma família, e o desperdiçamos por reduzir as nossas relações a gostos em comum, que apesar de terem seu valor, não passam de um nicho de mercado se não levarmos a sério nossos princípios, e colaborar de fato com que a nossa comunidade, de fato, abrace a todos.

O senso de comunidade e empatia não deve se restringir a evolução na prática do skate ou em clamar um estilo de vida, essas noções devem ser base pra que muito mais coisas cresçam, desde questões de acessibilidade como a presença de minorias no skate, até questões de saúde mental e emocional.

Eu e Ray já pensando no curta que um dia faríamos.

Seja de fato um parça, seja de fato a família que você quer que te acolha, skate não é um modo de ver o mundo e as pessoas, mas a nossa relação com skate é.

No fim não é a Thrasher dizendo “skate or die” que vai te fazer ser quem você é, e sim as pessoas que você convive.

AS MIGA NO VARAAAAAAL

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Close
[wpgmza id="1"]
[contact-form-7 id="135" title="Contact form 1"]